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domingo, 8 de novembro de 2009

a vingança é um prato q se come de minissaia

Do site do Estadão:

"MEC cobra Uniban por expulsão de aluna

New York Times e Guardian noticiam punição a estudante assediada por vestir saia curta

LISANDRA PARAGUASSÚ - O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - O Ministério da Educação vai pedir explicações à Universidade Bandeirante (Uniban) sobre a expulsão da estudante Geisy Arruda, de 20 anos, que foi perseguida, encurralada e xingada por um grande grupo de alunos no câmpus de São Bernardo porque usava um vestido curto. A secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Dallari, afirmou que a instituição será notificada nesta semana, em processo de supervisão especial que pode ser aberto a qualquer momento após denúncia. A ministra Nilcéa Freire informou que a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres também cobrará explicações da Uniban.

O caso virou notícia em sites de grandes jornais do exterior, como The New York Times e Guardian . O jornal inglês deu maior destaque à expulsão de Geisy em sua home page. O americano usou um texto da agência Reuters que ironiza o fato de a expulsão da universitária ter ocorrido num país conhecido por seus "minúsculos biquínis".

"Uma universidade tem uma obrigação educacional que precisa estar presente em todos os momentos. É um local não apenas de convivência, mas de formação de valores. Esse caso me parece ter um forte caráter de gênero”, disse Maria Paula. “O MEC tem o dever de pedir explicações. Seria a mesma coisa em um caso de racismo.”
A secretária ressalta que todas as informações que teve até agora vieram das reportagens e da nota paga publicada pela Uniban. Por isso, não pode adiantar quais medidas poderiam ser tomadas. Isso será feito depois de ouvir a instituição.


No entanto, Maria Paula alerta que duas coisas chamam a atenção no caso. A primeira é a qualificação da atitude da aluna, que revela preconceito de gênero. A Uniban alega que a estudante usava roupas curtas e tinha atitudes provocativas, que teria resultado em uma “reação coletiva de defesa do ambiente escolar”. O segundo ponto é o fato de haver diferentes tipos de punição: a expulsão de Geisy, vítima das agressões, e apenas uma suspensão dos alunos que provocaram o tumulto. “Diante do mesmo problema, há duas punições de gravidade diferente. Por que não houve então igual tratamento?”, pergunta a secretária.


Geisy sofreu assédio coletivo e ameaças de agressão no dia 22 de outubro, ao ir para o curso de Turismo, onde estudava, usando um vestido rosa curto. Ela teve de ser escoltada pela polícia sob gritos e ameaças. A história ganhou repercussão depois de vídeos terem sido postados no YouTube. No sábado, depois de concluir uma sindicância, a Uniban decidiu expulsar Geisy por considerá-la responsável pela violência que sofreu, por causa da sua roupa e da sua atitude.

A ministra Nilcéa condenou a decisão de expulsar a universitária e disse que a atitude da escola de demonstra "absoluta intolerância e discriminação". "Isso é um absurdo. A estudante passou de vítima a ré. Se a universidade acha que deve estabelecer padrões de vestimenta adequados, deve avisar a seus alunos claramente quais são esses padrões", disse a ministra à 'Agência Brasil' antes de participar do seminário seminário A Mulher e a Mídia.

Segundo a ministra, a ouvidoria da SPM já havia solicitado à Uniban explicações sobre o caso, inclusive perguntando quais medidas teriam sido tomadas contra os estudantes que hostilizaram a moça. Nesta segunda-feira, 9, a SPM deve publicar nova nota condenando a medida e provocando outros órgãos de governo como o Ministério Público Federal (MPF) e o MEC a se posicionarem.

As cerca de 300 participantes do seminário A Mulher e a Mídia decidiram divulgar, ainda neste domingo, moção de repúdio à Uniban pela expulsão da estudante. A decisão da Uniban também foi reprovada pela deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), uma das participantes do seminário. Segundo a deputada, a expulsão de Geisy não se justifica e parte de um "moralismo idiota". "Mesmo que ela fosse uma prostituta, qual seria o problema da roupa? Temos que ter tolerância com a decisão e postura de cada um", afirmou Erundina.

A socióloga e diretora do Instituto Patrícia Galvão, Fátima Pacheco, discordou da decisão e questionou o argumento da universidade de que a aluna "teria tido uma postura incompatível com o ambiente acadêmico", conforme diz a nota da Uniban. "Ela não infringiu nada. Ela estava vestida do jeito que gosta, da maneira que acha adequado para seu o corpo e a interpretação do abuso, da falta de etiqueta é uma interpretação que não tem sentido"’, disse Patrícia. "É uma reação à mulher e à autonomia sobre o seu corpo. Não se faz isso com rapazes sem camisa, com cueca para fora ou calças rasgadas", completou a socióloga.

Para a psicóloga Rachel Moreno, do Observatório da Mulher, a reação dos estudantes e da universidade refletem posições contraditórias e "hipócritas" da sociedade em relação à mulher. "Por um lado, a nossa cultura diz que a mulher tem que ser valorizar o corpo, afinal de contas, tem que ser bonita, tem ser gostosa e tem que se mostrar. Por outro lado, a mulher é punida quando assume tudo isso com tranqüilidade."

O Movimento Feminista de São Paulo prepara manifestação nesta segunda-feira, às 18 horas, em frente da Uniban. Na convocação, o movimento pede que as manifestantes compareçam usando minissaias ou vestidos curtos".


....delícia!!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Unitaliban: o total fracasso da educação


Qd a aluna de minissaia foi humilhada e acuada eu achei q deveria ter dito alguma coisa, mas tinha tanto comentário bom em tantos blogs q eu deixei passar. Agora não dá mais.


"Uniban expulsa aluna assediada por usar vestido curto em aula

Universidade diz que atitude provocativa da aluna resultou em reação coletiva de defesa do ambiente escolar

SÃO PAULO - A Universidade Bandeirante informou em anúncio publicado em jornais paulistas neste domingo, 8, que decidiu expulsar a aluna Geisy Arruda de seu quadro discente. A estudante do curso de Turismo sofreu assédio coletivo no último dia 22 de outubro por ir ao campus de São Bernardo do Campo da faculdade com um vestido curto. O episódio ganhou repercussão na internet após vídeos do tumulto serem postados no 'You Tube'.

No anúncio publicitário, entitulado ' A educação se faz com atitude e não com complacência' a universidade diz que tomou a decisão após uma sindicância interna constatar que a aluna teve uma postura incompatível com o ambiente da universidade, frequentando as dependências da unidade em trajes inadequados. Para a Uniban, Geisy provocou os colegas ao fazer um percurso maior que o habitual, desrespeitando princípios éticos, a dignidade acadêmica e a moralidade.

A universidade afirma ainda que foi constatado que "a atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar". Ainda assim, o conselho superior declarou na nota que suspendeu temporariamente os alunos envolvidos e identificados no incidente. A Uniban também criticou o comportamento da imprensa na cobertura do caso. Segundo a universidade, a mídia perdeu a oportunidade de contribuir para um debate 'sério e equilibrado' sobra ética, juventude e universidade ..." (estadao.com.br).

A minha interpretação da posição da Uniban:

" Para manutenção de um ambiente educacional compatível com esta Universidade, fica aqui estabelecido que as alunas deste estabelecimento de ensino não podem usar roupas curtas, e devem fazer sempre o menor percurso disponível entre a porta de entrada e a porta da sala de aula. Aquelas que desrespeitarem esta regra, poderão sofrer as seguintes punições:
  1. Humilhação pública: Para o cumprimento desta punição, os outros alunos da Universidade, numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar, podem gritar insultos tais como 'puta', ou 'vagabunda'.
  2. Assédio sexual ou estupro coletivo: Para o cumprimento desta punição, os outros alunos da Universidade, numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar, podem tocar a aluna, beliscá-la e, se a polícia não chegar a tempo de uma escolta, estuprá-la coletivamente.
  3. Expulsão: Para o cumprimento desta punição, a direção da Universidade, numa reação de defesa do ambiente escolar, pode difamar a aluna publicamente através dos diversos veículos de comunicação disponíveis, atacando diretamente sua reputação.
Para garantir o decoro, e assim evitar as possíveis punições, as alunas interessadas podem adquirir uma burca universitária, a venda na secretaria dos cursos".

Leiam tbém o post do Marcos Guterman "Uniban e o linchamento moral: a culpa é da vítima".

Fui ao site da universidade e deixei a seguinte mensagem: "A postura da Uniban diante da violência sofrida pela aluna Geisy Arruda foi além de lastimável. Foi uma ofensa a todas as mulheres que lutaram pelos nossos direitos. A mensagem que fica é que para a Uniban o linchamento moral é culpa da vítima. Esse peso e essa moeda combina perfeitamente com aqueles do Taliban. Se este algum dia foi um estabelecimento de educação, o apedrejamento verbal de uma aluna prova que hoje a Uniban é apenas um estabelecimento de sexismo e conivência com a violência contra as mulheres. Fica aqui o meu repúdio".

Sugiro q todos expressem o seu repúdio via e-mail.

E como sempre a Lola tem os melhores posts.

Eu não sei vocês, mas eu torço pela falência deste estabelecimento. Torço também para que a moça encontre um bom time de advogados. Não necessariamente nesta ordem.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

nem deveria ser notícia

Taí algo que nem deveria ser notícia, mas é, e é notícia boa considerando tanto machisminho tolo no mundo:

"Pela primeira vez na história da igreja protestante alemã, esta será liderada por uma mulher. Margot Kässmann tem 51 anos, é divorciada e conhecida como “Bispo Pop”.

Cerca de metade dos cristãos na Alemanha pertencem à Igreja Evangélica da Alemanha, que é de tradição luterana. Margot Kässmann torna-se assim líder espiritual de cerca de 25 milhões de fiéis.

A actual bispo de Hanover era considerada uma candidata polémica ao lugar, devido ao facto de ser divorciada. Mas a mãe de quatro filhos conseguiu 132 de 142 votos para garantir o lugar.

Kässmann, que ganhou a sua alcunha pelas frequentes aparências televisivas, é descrita como defensora do diálogo ecuménico, em particular com a Igreja Católica, que contabiliza ligeiramente mais fiéis que a Evangélica. Contudo, a ordenação de mulheres ao sacerdócio nesta confissão protestante é um grande obstáculo a esse diálogo, uma vez que Roma não aceita essa prática.

Com esta eleição Kässmann torna-se a terceira mulher a liderar uma grande igreja cristã no mundo, estando agora na companhia de Katherine Jefferts Schori, primaz da ultra-liberal Igreja Episcopal (ramo da Comunhão Anglicana nos EUA), e Susan Johnson da Igreja Evangélica Luterana do Canadá.

As rainhas Isabel II do Reino Unido, e Margarida II da Dinamarca são as chefes oficiais da Igreja Anglicana e da Igreja da Dinamarca respectivamente, mas esse é um posto essencialmente cerimonial e nenhuma das duas é considerada clériga". (Site Renascença)

"Igreja Luterana alemã terá mulher como presidente

Pela primeira vez em sua história, os luteranos alemães terão uma mulher como presidente. Ela substitui Wolfgang Huber, que aos 67 anos atingiu a idade da aposentadoria. A bispa Margot Kässmann, de 51 anos, foi eleita com grande maioria de votos pelo Sínodo da Igreja Evangélica Luterana em Ulm nesta quarta-feira (28/10).

Desta maneira, os 25 milhões de protestantes na Alemanha têm duas mulheres em sua liderança: no início do ano, a política verde Katrin Göring-Eckardt havia sido eleita à presidência do Parlamento da Igreja Luterana alemã.

Entre os desafios a serem enfrentados por Kässmann estão a perda de fiéis e de influência política; a situação econômica, que leva a arrecadações menores, e as relações estremecidas com a Igreja Católica" (site da Deutsche Welle).



Como eu ia dizendo, infelizmente ter mulheres na liderança de qq coisa já é uma surpresa, de igreja então... oxalá as outras denominações desemburreçam também.

Valeu pelo toque Carlinhos (Meu Rei:)!

dear reader: se vc achar q tem matéria interessante para o desemburrecendo me mande, please.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

e não foram felizes para sempre




Eu não gosto nada nada dessas princesinhas perfeitas de contos de fadas. Com elas, a gente aprende desde pequenas a procurar um príncipe (e beija muitos sapos que nunca nunca serão mais do que batráquios). A gente aprende também que os bonzinhos são todos lindos, e os bandidos são todos feios, que o importante é ser bela e pura, e usar lindos vestidos romantiquinhos.

Gostei, no entanto, das Princesas Caídas (Fallen Princesses), da artista Dina Goldstein. Veja o que pode acontecer com meninas que acreditam em contos de fadas:

Enjoy...



=^.^=

quinta-feira, 6 de março de 2008

dia internacional da mulher?





já me perguntaram pq existe dia da mulher se não existe dia do homem. eu respondi que dia do homem é todo dia, desde que o mundo é mundo e os xy têm mais massa muscular do que as xx.

o namorado da minha ex-colega de escola que jogou um g-shock na cabeça dela estava aproveitando seu dia. o pai da minha outra ex-colega que a amarrou ao pé da mesa e a manteve em cárcere privado estava aproveitando o seu dia. o marido da ex-empregada da minha mãe, ao quebrar-lhe os dentes e tranformá-la numa massa roxa estava aproveitando o seu dia. o irmão de uma colega...o marido de uma amiga...e muitos muitos outros homens conhecidos e desconhecidos exercem sua força e aproveitam o seu dia todos os dias.

e pra quem nunca viu nem soube de nada perto de si (imagina, isso é coisa de pobre!)uns dadinhos singelos direto do Clube do Livro:

Uma em cada três mulheres sofre algum tipo de violência. . Estima-se que apenas 20% das mulheres agredidas registrem queixa.

. Helen Cristina, 22 anos. Ex-integrante do Fama 3. Mantida em cárcere privado. Surrada com um martelo pelo marido.
. Ingrid Saldanha, 32 anos. Jornalista. Espancada pelo marido, o ator Kadu Moliterno.
. Sirley Dias Carvalho, domeestica. Espancada no ponto de ônibus por jovens atores do seriado Malhação.
. Maria Celsa da Conceição, 50% do corpo queimado pelo marido.
. Mariza Kapp Caldeira, 43 anos. Agredida pelo marido, só foi socorrida um dia depois. Morreu no hospital.
. 79% das mulheres agredidas tem entre 21 e 40 anos.
. 95% possuem filhos.
. Em mais da metade, a agressão é recorrente.
. O principal agressor: o companheiro ou alguém da família.
Medo da condenação social, vergonha, pavor de que, uma vez solto, o companheiro torne-se mais agressivo – tudo isso faz das mulheres prisioneiras de seu próprio corpo.


Lembrei agora daquele juiz demente (
Edilson Rumbelsperger Rodrigues) que não aplicava a Lei Maria da Penha (LEI 11.340/2006) por considerá-la "um conjunto de regras diabólicas" a "enfraquecer o homem". Segundo a wikipedia, o nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia que foi agredida pelo marido (professor universitário!!!) durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo deixando-a paraplégica e na segunda por eletrocução e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.

Maria da Penha Maia palestrando



lembrei da circuncisão feminina (Senhora, tende piedade de nós!). das mulheres desonradas por estupro e condenadas à morte (Senhora, tende piedade de nós!), do apedrejamento das adúlteras (Senhora, tende piedade de nós!)... é preciso fazer uma ladainha das mulheres. E é por isso, meu querido amigo, que existe dia da mulher. não é para comprar uma flor para sua esposa, filha ou mãe. é para lembrar a dor e lamber a ferida. dar o braço à torcer e perceber que ser mulher realmente é uma luta (maior ou menor, sempre).

lembre-se: neste dia 8 de março blogagem coletiva pela mulher brasileira iniciada pela Lys e pela Meiroca, faça um post.



em tempo:

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU(Organização das Nações Unidas) (by: suapesquisa.com).

axé, baraka, namaste


quarta-feira, 14 de novembro de 2007

trafficking is torture/i am helena

o mundo também é feito de territórios sombrios.

copiando a Denise (cujo blog é o máximo), aqui um post sobre escravidão sexual.

acesse o site da Helen Bamber Foundation e veja o filme com a atriz Emma Thompson, ilustrando o dia na vida de uma moça chamada Helena que se tornou uma escrava chamada Maria. não tenha medo de ver.

Tradução (da Denise):

"Elena achava que ninguém iria machucá-la
Elena confiava em todo mundo
Maria não confia em ninguém
Elena queria aprender inglês
Maria apanha, se disser "no"
Elena trabalhava no mercado para apoiar sua família
Maria trabalha por nada
Elena quer ajudar pessoas e ser uma enfermeira
Maria satisfaz até 14 homens por dia
Elena costumava chorar quando seu pai era duro com ela
Maria não sente mais nada
A família de Elena pensa que ela está morta
Eu, não
Eu era Elena
Eu sou Maria
Me ajude
Estou aqui

Mulheres escravizadas por traficantes de sexo perdem mais que somente seus nomes.
Tráfico é tortura."


não sei pq eu ainda me questiono sobre isso, acho que é por crer q nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Jah, Javé, Jeová, Ala, Tupã, ou qq outro nome de sua preferência). como pode alguém comprar um "serviço" desses? como pode alguém vender um "serviço" desses? o q passa na cabeça dos traficantes e "clientes"?

outra pergunta: será q os clientes de prostitutas "não escravas"( desde aquelas q ficam nas esquinas até aquelas consideradas de luxo) acham que as moças "escolheram" esta profissão? q são autônomas? q ninguém as extorque e ameaça? será q dormem tranqüilos?

o q há de errado com esta gente?

quarta-feira, 18 de julho de 2007

mulheres incríveis e maravilhosas



com este título aí talvez o google mande muitos desavisados pro meu blog, é uma estratégia de marketing (ou talvez branding segundo um amigo meu que acha estes nomes relevantes e significativos) para aumentar meus clicks (rs).

na real andei pensando sobre minhas aulas e sobre alguns tópicos dos quais tenho falado (não, eu não sou só uma professora de língua inglesa, eu falo sobre o mundo). pela segunda ou terceira vez falo com meus alunos sobre heróis e heroínas, pessoas transformadoras da história.

a primeira reação é falar do super-homem (socorro). desfeito os desentendimentos, falam de homens, homens e mais homens. isso sendo generosa. somente a última turma (provavelmente por ser de graduação e não de cursinho) falou de muita gente, e muita mulher.

como odeio quando dizem que sou feminista é provavel que eu deva ser mesmo. amo ser XX. acho as mulheres demais. muito mais fortes que os XY. muito mais profundas. muito mais complicadas. e, claro, muito mais macias e bonitas.

agradeço à deus todos os dias por ela ter me feito mulher.

sem mais delongas, quero hoje falar um pouquinho de uma XX maravilhosa. Maria Skłodowska-Curie ou marie curie.

>>

Nasceu em novembro de 1867 em Varsóvia, Polônia, que na época era parte do Império Russo. Seus pais eram professores e desde bem jovem preferia estudar do que comer ou dormir. Proibida (XX) de estudar numa universidade, trabalhou como professora particular e estudou na ilegal “Universidade Flutuante” de Vársóvia. Mandava dinheiro para sua irmã que estudava medicina em Paris. Em 1891 mudou-se para Paris, onde estudou Matemática, Física e Química na Sorbonne. No começo de 1893 graduou-se. Um ano depois tornou-se Mestre em Matemática. Em 1903, orientada por Henri Becquerel (descobridor da radioatividade do urânio), recebeu seu Doutorado em Ciências( na École Supérieure de Physique et de Chimie Industrielles de la Ville de Paris). Foi a primeira mulher doutora na França. Resumindo, foi a primeira professora da Sorbonne, isolou substâncias radioativas, descobriu 2 novos elementos químicos (polônio e rádio). Em 1903 recebeu o prêmio Nobel de Física junto com Pierre Curie e Becquerel. Em 1911 recebeu o Nobel de Química. Pioneira em praticamente tudo, Marie foi a primeira mulher a receber o Nobel, a primeira pessoa a receber 2 Nobel e, até hoje, a única pessoa a recebê-los em 2 ciências diferentes (Linus Pauling também recebeu 2 em áreas diferentes, mas 1 de Química e 1 da paz). Apesar de tudo isso, seus XX não permitiram que fizesse parte da Academia Francesa de Ciências. Depois de mais uma porrada de feitos impressionantes a serem lidos na wikipedia, morreu em 1934. Seus restos mortais estão no Panteão em Paris.

Quando precisar fazer uma radiografia, agradeça à Marie.

fonte:texto meu baseado no da wikipedia.