Mostrando postagens com marcador escritos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador escritos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

vida

É preciso valorizar a vida, comemorar cada aniversário como a maior das conquistas, pq é.


Um emprego novo logo se torna só mais um emprego. Uma casa nova, apenas uma dentre várias moradas. Uma formatura o que é se não uma porta aberta ao que ainda não existe? Talvez nunca exista. Só o presente existe.


O tempo, o mercado, a crise, essas coisas passageiras por demais levam e devolvem o dinheiro como a maré sobre a areia. Não somos o nosso trabalho, não somos o lugar onde moramos, não somos os títulos e conhecimentos que carregamos. Somos mais. Somos o sorriso uns dos outros. Somos a razão para continuar. Precisamos estar juntos para a vida ter algum sentido. Estou com saudade de você, mas acima de tudo estou com saudade de mim.

Comecei hoje a construir o novo. E neste tempo novo não sou mais escrava do trabalho, do status, ou do dinheiro. Meu maior compromisso é ser sorriso.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

não me lembro de ter postado aqui nenhum dos meus escrivinhados. não tenho escrito nada que não seja acadêmico (AKA chato) há muito tempo. Dois poeminhas velhos e amarelados:

>

two sisters

some people fade as ghosts from the memory of my retina
in the memory of others they lay
and make me believe they really are
but to me not even memories
the are not for them
less
the empty
vaccum

writing to absence
please forgive me
whoever you are not
it was never my intention
to hurt your unmemory

Voice will say it's out of spite
i only wish
but in fact it's a tribute to Amnesia
(the sympathetic sister of Insomnia)
the one I truly love
and can't remember if i've met

the sister, however
inebriated stalker
she loves me i know
and seeks for my indecent companion
whenever i am in bed


go away i please please her
never remembering
she is deaf

>

>

eu não sou de nada
e não escrevo sobre a fome
a desconheço
e se conhecesse não escreveria
comeria o lápis
a celulose
comeria as palavras
pois todas inúteis
inertes
servem ao nada
que sou eu diante do esforço
do passo não dado
do suor não derramado
que faria o pão
que mataria a fome
que não existiria para ser escrita sobre

>

>

tô precisando ler pra escrever alguma coisa que preste.



_()_namaste