quarta-feira, 7 de novembro de 2007

o mundo em duas voltas

sim, tenho um milhão de coisas para fazer e mais um monte que quero fazer. faço poucas, assim caminha a humanidade (em passos de formiga e sem vontade). só tenho lido artigo científico por pura obrigação, e blogs por puro prazer.

meu objetivo de vida é conquistar 24 territórios à minha escolha, sempre foi e sempre será viver o maior número de vidas sem ter que acreditar em reencarnação. tô longe desse objetivo, não é à toa que o refrão com que mais me identifico é "but i still haven't found what i'm looking for", e o que melhor me define é "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". tudo bem, ficar plantada até aqui fez de mim quem sou, mas a brincadeira perdeu a graça. terminando o mestrado ( que não me fez nem fará mestre em nada) vou comprar uma mala, ou um mochilão, e me dou um ano pra começar a conquistar os 21 territórios que faltam.



nunca disse aqui, mas meu pai é cigano. temos em comum o bicho carpinteiro. agora ele tá mochilando em algum ponto da europa, depois volta pra itacaré onde é sua base e em dezembro vem pra floripa. tenho orgulho de ter um pai que por muitos pode ser considerado maluco. é nada.


ontem vi o filme O mundo em Duas Voltas, da família Schurmann. eles sim são completamente malucos. loucos de contentes como diria meu finado avuelo de bagé. vendo o filme ontem, e chorando do começo ao fim de identificação com o bicho carpinteiro deles (eu mareio totalmente, barco só pra olhar de fora, mas adoro avião então tá blz) , fiz um trato com Deus: não permita Ela que eu morra sem que eu ponha os pés na Polinésia. Deus não falou nada e quem cala consente. os schurmann falando que era duro sair de lá e eu gritando por dentro FICA FICA, faz que nem Gauguin. mas ficar é um verbo impensável pra eles. está se tornando igualmente impensável para mim.


outra coisa, sei que voltar é a melhor sensação do mundo. e pra voltar é preciso ir. se toda longa viagem começa com um passo, este é o meu. decidi navegar, levantei a âncora, mesmo que demore três anos pra chegar (a)o(s) meu(s) destino(s).

_()_namaste

5 comentários:

Sergio disse...

Olá,

infelizmente eu não falo frances e não tenho ideia do valor, mas encontrei alguns sites que talvez possam ajudar sua amiga.

http://www.ottiaq.org/index_fr.php - este site dá indicações de tradutores juramentados no quebec

http://www.brasmontreal.net/ - e este outro é um site para brasileiros que moram em montreal ou estao indo pra lá. Tem varios foruns de discussao e certamente se vcs perguntarem a respeito receberao alguma resposta.

Espero ter ajudado.

Marilena

bibi move disse...

ai que lindo de viver essa ilha da foto!
eu também quero ir pra polinésia. Ainda mais hoje que caiu a primeira neve do inverno, assim chechelenta e meio aguadinha, mas neve.
Ju, o melhor é chegar aqui com tudo traduzido- fazer isso no Brasil. Aqui é mais caro.
Dependendo de como ela está fazendo o processo dela pode ser que precise passar pro inglês também (juramentado).

Goldman disse...

Oi Ju, olha só, dei uma olhada no google e achei um site de um cara (http://www.gotranslators.com/Go/GoM2707.php), que diz que cobra 60 centavos por linha, mas não tenho muita noção de preços de tradução por aqui porque eu nunca usei, e acho que daqui de Gatineau para Montreal tem diferença de preço. Abraços, Goldman.

Fabrícia disse...

Oi Ju,

Muitíssimo obrigada pelo comentário lá no blog. É muito bom "alimentar" uma paixão com um grande elogio. Que bom que gostou das fotitas....
Grande abraço,
Fabrícia.

Luiza Bodenmüller disse...

coincidentemente ou não, hoje comprei meu porquinho e depositei minhas primeiras moedas pra tentar, aos poucos, conquistar meus territórios também.
o mundo cabe numa mochila, só não cabe ainda no meu bolso...
beijão!