quarta-feira, 24 de março de 2010

A história da raça humana by Henry Thomas

Hoje comecei a ler um livro de 1938, escrito por um historiador radical e cativante. Cativante no sentido de deixar o leitor naquele estado autômato em que não conseguimos largar o livro.

Como tudo já escrito, ele tem um objetivo bem claro por trás de sua publicação. Como nem tudo, ele explicita este objetivo para desconfiados e ingênuos. Seu objetivo é convencer o leitor de que, através dos tempos, "os povos que vivem mais tempo são os pacifistas da Terra" (p.36).

No estilo Quem Com Ferro Fere Com Ferro Será Ferido, Thomas faz uma espécie de descrição cronológica da história da humanidade através de biografias de personagens históricos (ou não, pode-se questionar) importantes. Ele passa por figuras como Moisés, Buda, Confúcio, Platão, Jesus, Nero, Marco Polo, Joana D'Arc (ufa, uma mulher), Maquiavel, e tantos outros até chegar em Mussolini, Hitler e Roosevelt.

Primeiramente fiquei preocupada em ler uma publicação de 38, e portanto sem o conhecimento de tanta tanta coisa e tanta tanta gente que pela Terra passou desde então. Depois gostei do texto (não sei se por Thomas ou seu tradutor Gilberto Miranda, tenho 3 pés atrás com textos traduzidos), e me deixei levar.

Thomas é radical, já disse isso, e parece sentir um certo desprezo pela raça humana. Reproduzo aqui 2 partes que me chamaram atenção até agora.

'O homem é uma criatura estúpida e o seu progresso tem sido muito lento' (p.16) É preciso ser muito ingênuo para discordar, mas a franqueza da frase me acordou do torpor do pós-almoço. É claro que o texto é de 38, e muito muito ocorreu desde então, especialmente em relação a tecnologias. Ainda assim, continuamos a morrer e a matar de fome, a executar, a extirpar clitóris (qual o plural desta palavra?), a produzir urânio enriquecido...

'Esse costume tolo dos arianos de dividir a humanidade em classes sociais descabidas ainda hoje prevalece. Na Europa, na América, bem como na Índia, temos "as elites" e os "intocáveis", a despeito do fato científico de que uns e outros, quando mortos, fornecem um banquete igualmente nutritivo aos vermes imparciais' (p.59). Hummm, precisa comentar?

Sempre pensei que as diferenças entre os povos, seja cor, cultura, ou crença, eram apenas desculpas a velar as verdadeiras motivações por trás das guerras e quaisquer derramamentos de sangue. Os homens têm sede de Poder, e pelo poder convencem-se de qualquer razão que justifique esta sede, e por fim, a violência. Comece alguém a desejar possuir todos sapatos 33 da Terra - e convencer mais um bando aos gritos ou sussurros de 'Ameaçadores terroristas aqueles seres malévolos que ousam calçar 33!!!' - e serei eu a próxima vítima de holocausto.

Não, não acho esta descrição ridícula não. Tamanho de pé é uma razão para discriminação tão esdrúxula quanto cor de pele. E pense em quantas atrocidades já foram e são feitas por causa dela.

Até os próximos capítulos,
J.






domingo, 14 de março de 2010

Não se arrepie

se for capaz



Stefani Germanotta rocks!

quarta-feira, 10 de março de 2010

pecado capital


"Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem" (R.Luxemburgo)

Discordo. Eu não me movimento e sei muito bem o que me prende...começa com pre e termina com guiça.

Qd esta fase passar, prometo voltar a pensar. Meanwhile, continuo lendo e me adaptando a vida de funcionária pública.

=^.^=

Ah! O fofinho foi adotado, apesar de nenhuma das 2 pessoas q leem o blog terem perguntado nada sobre o bichinho.