tenho uns poucos assuntos bem resolvidos na minha cabeça, e muitos outros totalmente confusos. como detesto convicções imobilizadas em carbonite (poor Han Solo), prefiro pensar bastante, polir as três dimensões de cada moeda e falar muitos muitos 'por outro lado'.
estava lendo o blog dofialho e me recordei de um desses assuntos revirados na minha mente, perguntas sem resposta e por aí vai.
sexo pra mim não é tabu, não é pecado, não é problema. já fui bem mais carola e acreditava apenas em 'fazer amor' (ui, q piegas). hj sou open-minded, ou pelo menos gosto de pensar q sou. sexo é lugar-comum, mas q as pessoas gostam d colocar num lugar especial, cheio de ressalvas e místicas. cada um faz o q quer, quando, como e com quem (ou quens) quer e who cares?
antigamente pensava-se q a terra era quadrada. logo diremos: antigamente pensava-se q sexo
( como, com quem, quando e quanto) era grandes coisas (big deal).
ok, tendo dito isso passo ao real assunto dessa divagação semi-inútil:
a mulher e o sexo
creio q numa sociedade sã uma mulher poderia andar na rua nua, e mesmo assim ninguém diria nem faria nada para colocar seu bem-estar a perigo, nem qq outro tipo de atentado a sua liberdade ou reputação. nessa linha creio q uma mulher pode andar de saia-cinto, e top transparente e xingá-la de qq coisa seria uma demonstração de machismo estúpido e falta de civilidade. cada um se veste, ou não, como quer, e esta escolha não deixa a pessoa despida de direitos (livre-arbítrio, segurança, respeito, etc).
por outro lado (tinha q existir um), a super-sexualização da mulher-objeto me deixa possessa. pq pra vender cerveja precisa mostrar uma coleção de bundas e peitos femininos? pq a música chama a mulher de cadela, putona e outras pérolas mais? pq as crianças de 5 anos usam batom, salto alto e mini-saia de tigresa?
não tenho nada contra mulheres adultas venderem fotografias de sua própria nudez de livre e espontânea vontade para revistas tipo playboy. não acho q isso diminui a mulher, pois ela se insere nesse contexto de sexualidade pq quer, para seu próprio proveito financeiro, ou sei lá o quê. o objetivo da revista é esse mesmo. cada um vende sua imagem como quiser.
em outros contextos, como a publicidade e a música (se é q as canções q puxam cabelos e dizem q tapinhas não doem podem ser chamados de música), acho tudo isso bem gratuito. tem como vender CD e cerveja com campanhas inteligentes e não às custas da sexualidade feminina.
lá na playboy a fulaninha tá explorando a imagem da sua própria sexualidade. na música, cada tapinha q não dói é uma Maria da Penha (às avessas) achando q apanhar é normal, e cada imbecil achando q bater é normal, ou até legal. na publicidade cada bunda e cada peito é uma adolescente achando q seu valor está no quão sexy pode ser, em quantos quilos pode perder. e quantas menininhas de 5 anos semi-vestidas de tigresa aprendem desde cedo q seu valor está em ser bonita, sensual e available?
essa super sexualização, da mulher como um pedaço de bife pronto a ser abocanhado por qq um, é um passo atrás na evolução da sociedade. um tiro no pé. ninguém quer ter a filha apanhando de malandro, estuprada (até mesmo por algum conhecido, namorado, ou marido) mas não se importa de perpetuar a idéia de q a mulher é um objeto sexual.
q contradição. q burrice.
sexo é bom, ter valor apenas como um objeto sexual é uma prisão.
fotos: campanhas publicitárias diversas, muitas do google imagens, muitas do sindrome de estocolmo (um blog muito muito bom, quero ser metade dele qd eu crescer).
(só pra deixar bem bem claro o meu conceito de sexo: consensual entre adultos em sã consciência, o resto é violência sexual)
estava lendo o blog dofialho e me recordei de um desses assuntos revirados na minha mente, perguntas sem resposta e por aí vai.
sexo pra mim não é tabu, não é pecado, não é problema. já fui bem mais carola e acreditava apenas em 'fazer amor' (ui, q piegas). hj sou open-minded, ou pelo menos gosto de pensar q sou. sexo é lugar-comum, mas q as pessoas gostam d colocar num lugar especial, cheio de ressalvas e místicas. cada um faz o q quer, quando, como e com quem (ou quens) quer e who cares?
antigamente pensava-se q a terra era quadrada. logo diremos: antigamente pensava-se q sexo
( como, com quem, quando e quanto) era grandes coisas (big deal).
ok, tendo dito isso passo ao real assunto dessa divagação semi-inútil:
a mulher e o sexo
creio q numa sociedade sã uma mulher poderia andar na rua nua, e mesmo assim ninguém diria nem faria nada para colocar seu bem-estar a perigo, nem qq outro tipo de atentado a sua liberdade ou reputação. nessa linha creio q uma mulher pode andar de saia-cinto, e top transparente e xingá-la de qq coisa seria uma demonstração de machismo estúpido e falta de civilidade. cada um se veste, ou não, como quer, e esta escolha não deixa a pessoa despida de direitos (livre-arbítrio, segurança, respeito, etc).
por outro lado (tinha q existir um), a super-sexualização da mulher-objeto me deixa possessa. pq pra vender cerveja precisa mostrar uma coleção de bundas e peitos femininos? pq a música chama a mulher de cadela, putona e outras pérolas mais? pq as crianças de 5 anos usam batom, salto alto e mini-saia de tigresa?
não tenho nada contra mulheres adultas venderem fotografias de sua própria nudez de livre e espontânea vontade para revistas tipo playboy. não acho q isso diminui a mulher, pois ela se insere nesse contexto de sexualidade pq quer, para seu próprio proveito financeiro, ou sei lá o quê. o objetivo da revista é esse mesmo. cada um vende sua imagem como quiser.
em outros contextos, como a publicidade e a música (se é q as canções q puxam cabelos e dizem q tapinhas não doem podem ser chamados de música), acho tudo isso bem gratuito. tem como vender CD e cerveja com campanhas inteligentes e não às custas da sexualidade feminina.
lá na playboy a fulaninha tá explorando a imagem da sua própria sexualidade. na música, cada tapinha q não dói é uma Maria da Penha (às avessas) achando q apanhar é normal, e cada imbecil achando q bater é normal, ou até legal. na publicidade cada bunda e cada peito é uma adolescente achando q seu valor está no quão sexy pode ser, em quantos quilos pode perder. e quantas menininhas de 5 anos semi-vestidas de tigresa aprendem desde cedo q seu valor está em ser bonita, sensual e available?
essa super sexualização, da mulher como um pedaço de bife pronto a ser abocanhado por qq um, é um passo atrás na evolução da sociedade. um tiro no pé. ninguém quer ter a filha apanhando de malandro, estuprada (até mesmo por algum conhecido, namorado, ou marido) mas não se importa de perpetuar a idéia de q a mulher é um objeto sexual.
q contradição. q burrice.
sexo é bom, ter valor apenas como um objeto sexual é uma prisão.
estupro coletivo by Dolce&Gabbana (way to go, fashion industry)
velho, mas ótimo: "se esse carro fosse uma mulher teria o bumbum beliscado", "se essa mulher fosse um carro lhe atropelaria"
pior q esse anúncio só essa cerv - cala-te boca!
velho, mas ótimo: "se esse carro fosse uma mulher teria o bumbum beliscado", "se essa mulher fosse um carro lhe atropelaria"
pior q esse anúncio só essa cerv - cala-te boca!
tom ford fechando com chave de ouro, I rest my case.
fotos: campanhas publicitárias diversas, muitas do google imagens, muitas do sindrome de estocolmo (um blog muito muito bom, quero ser metade dele qd eu crescer).
(só pra deixar bem bem claro o meu conceito de sexo: consensual entre adultos em sã consciência, o resto é violência sexual)